BRASIL-CEARÁ-FORTALEZA BRASIL-CEARÁ-FORTALEZA

domingo, 22 de maio de 2016

Um hemograma completo é um teste que dá informação sobre os três principais tipos de células no sangue.


Um hemograma completo é um teste que dá informação sobre os três principais tipos de células no sangue.

Foto disponível em: http://www.pinterest.com/pin/576038608559584169/O hemograma conta o número de cada um dos três tipos de células no sangue e mostra se seus níveis são baixos, normais ou altos.

 

O sangue é um tecido vivo que circula pelo corpo humano e que tem como finalidade levar o oxigênio e nutrientes a todos os órgãos do corpo humano.

 

Além de sua importante função, o sangue também é composto por grupo e subgrupos, como por exemplo, ABO (A, B, O) e os Rh (positivo ou negativo).

 

O que o hemograma completo avalia?Quando nos referimos ao sangue, temos que entender sobre as células que o constitui e também de suas principais funções.

As células do sangue:

 

        I.            Glóbulos vermelhos (Hemácias);

      II.            Glóbulos brancos (leucócitos);

   III.            Plaquetas.

 

http://www.ingoh.com.br/files/backup/Glóbulos vermelhos: são células que carregam a hemoglobina e também são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para os tecidos e da retirada do dióxido de carbono que serão eliminados pelos pulmões.

 

Plaquetas: são fragmentos de grandes células que compõe o sistema de coagulação do sangue e que também é responsável pela formação do tampão plaquetário que age na prevenção de hemorragias.

 

http://www.ingoh.com.br/files/backup/Células vermelhas do sangue (hemácias ou eritrócitos) – estas células transportam oxigênio para seu corpo.

 

http://www.ingoh.com.br/files/backup/

Glóbulos brancos: são células responsáveis por defender os organismos contra agentes infecciosos como vírus, bactérias e substâncias estranhas.

 

Os glóbulos brancos ou leucócitos com também são conhecidos, são produzidos na medula óssea.

 

Glóbulos brancos (leucócitos)– estas células ajudam no combate a infecções. O chamado diferencial dos "glóbulos brancos" (aquela porcentagem que aparece logo abaixo do total de leucócitos) informa qual a proporção de cada um dos cinco tipos diferentes de glóbulos brancos, sendo que cada tipo tem uma função diferente.

O diferencial também mostra se o paciente tem células brancas anormais (sangue), o que pode levar à suspeita de alguma doença hematológica, como as leucemias.

 

http://www.ingoh.com.br/files/backup/Plaquetas – plaquetas são fragmentos de citoplasma de células que têm função na coagulação e hemostasia, ou seja, ajudam a formar coágulos.

 

O coágulo é como se fosse um “plug” que consegue parar o sangramento após um ferimento.

 

A formação do coágulo depende também dos fatores de coagulação, que não são avaliados no hemograma completo e sim no coagulograma.

 

1.1.1.1.1. QUADRO DESCRITIVO TEÓRICO-PRÁTICO.

 

Paciente João Catutuva foi ao médico fazer uma consulta de rotina, por apresentar os seguintes sintomas:

 

a.       Cansaço e fraqueza;
b.      Sangramento maior que o normal da pele, nariz ou gengivas;
c.       Aparecimento de manchas roxas grandes ou em grande quantidade; e.
d.      Suspeita de infecção.

O médico então solicitou o exame visando ter algumas medidas: Quanto espaço as células vermelhas do sangue ocupam no sangue, chamado de "hematócrito"; Quanta "hemoglobina" está presente - a hemoglobina é a proteína que transporta oxigênio no sangue; Informações sobre o tamanho e a forma das células vermelhas e se suas plaquetas se estão menores ou maiores do que o normal.

 

Estando na posse do exame (os resultados do teste podem mostrar) várias condições de saúde. Exemplos: 

 

Células vermelhas do sangue (hemácias ou eritrócitos):

 

·         Quando estão em grande quantidade, chamamos de policitemia.
·         Quando estão em pequeno número, chamamos de anemia.

A anemia é classificada de várias formas, a mais comum se baseia na hemoglobina (Hb).

 

a.       Hb entre 12 e 10: leve;
b.      Hb entre 7 e 10: moderada;
c.       Hb < 7: importante.

 Glóbulos brancos (leucócitos):

 

·         Quando estão aumentadas em número, chamamos de leucocitose, pode acontecer nas infecções bacterianas, por exemplo.
·         Quando estão em pequeno número, chamamos de leucopenia.

Quando há redução dos neutrófilos (neutropenia), há risco aumentado de infecções.

 

a.       Neutrófilos entre 1500 e 1000: neutropenia leve;
b.      Neutrófilos entre 1000 e 500: neutropenia moderada;
c.       Neutrófilos < 500: neutropenia importante.

Plaquetas:

 

·         Quando as plaquetas apresentam um número aumentado, chamamos de plaquetose (ou trombocitose).
·         Quando estão em pequeno número, chamamos plaquetopenia (ou trombocitopenia).

Nesta situação pode haver sangramento, dependendo do grau da plaquetopenia:

a.       < 10.000 a risco de sangramento espontâneo;
b.      < 50.000 a risco de sangramento quando submetido a trauma ou procedimentos de pequeno e médio porte;
c.       < 100.000 a risco de sangramento quando submetido a trauma ou procedimentos de grande porte (cirurgia da cabeça, do coração ou dos olhos).

Condições que afetam a "medula óssea", que é o espaço no meio de ossos que produz todos os tipos de células do sangue, normalmente são identificadas no hemograma. Mas nem todas as alterações no hemograma refletem problemas na produção do sangue, algumas vezes as células se perdem (sangramento) ou são destruídas (doenças autoimunes).

 

1.1.1.1.2. Glóbulos Branco, Leucócitos.

Concluímos por afirmar que Leucócitos os já delatados glóbulos brancos são células produzidas pela medula óssea  têm a função de defender o organismo contra doenças, infecções e alergias. São “institutos” fisiológicos integrantes do sistema imunológico, e a sua contagem avalia a resposta do organismo a diferentes doenças - especialmente as causadas por vírus ou bactérias -, à infecção pelo HIV e aos tratamentos radioterápico e quimioterápico. O exame também pode identificar diversos tipos de leucemia, além de acompanhar a função da medula óssea.

Podemos dizer que existem cinco tipos principais de leucócitos:

 

a.       Linfócitos;
b.      Neutrófilos;
c.       Eosinófilos;
d.      Basófilos;
e.       Monócitos.

Todos os citados desempenham diferentes papeis na proteção do organismo.

 

Os linfócitos, por exemplo, representam cerca de 25% do total de células brancas no sangue, mas seu número costuma variar bastante.

Já os monócitos destroem bactérias e outras partículas estranhas e representam entre 2% e 8% do total de leucócitos.

 

Os seus tipos normalmente são analisados separadamente quando é solicitado o exame com contagem diferencial dos leucócitos, enquanto o número total pode ser obtido numa contagem simples.

 

O exame para verificar a quantidade de leucócitos no sangue é obtido através de um hemograma comum (exame de sangue).

 

Na prática das atividades de Laboratório, o profissional vai se deparar com muitos valores de referencias.  Como exemplos:

 

Valores de referência de exames laboratoriais.

 (adultos)

Hemoglobina (g/dL)
(12,0-15,5)
Hematócrito (%)
(35-45)
VCM (FL)
(82-98)
HCM (FL)
(82-98)
Albumina (g/dL)
(3,5,-4,8)
Proteínas totais (g/dL)
(6-8,5)
Ferro sérico (ug/dL)
(40-160)
UIBC
(140-280)
Ferritina (ng/ml)
(Mulheres:6-159; Homens:28-397)
Vit B12 (pg/ml)
(174-878)
Vit A
(360 – 1,200 ug/L)
Ácido fólico (ng/ml)
(3-17)
Creatinina (mg/dL)
(0,7-1,5)
Uréia (mg/dL)
(10-50)
TGO (U/L)
(até 38)
TGP (U/L)
(até 41)
Fosfatase alcalina (U/L)
(65-300)
Gama GT (U/L)
(11-50)
Bilirrubinas totais (mg/dL)
(0,2-1,2)
Bilirrubina direta (mg/dL)
(até 0,3)
Bilirrubina indireta (mg/dL)
(até 0,9)
Glicemia (mg/dL)
(70-100)
Colesterol total (mg/dL)
(< 200)
Triglicerídeos (mg/dL)
(< 150)
HDL (mg/dL)
(> 35)
LDL (mg/dL)
(< 130)
Acido úrico (mg/dL)
(2,0-5,0)
Sódio (mmol/L)
(135-145)
Potássio (mmol/L)
(3,5-5,0)
Fósforo (mg/dL)
(2,5-5,6)
Magnésio (meq/L)
(1,4-2,3)
Cálcio ionico (mmol/L)
(1,12-1,32)
Cobre (μg%)
(70-140)
Zinco (μg%)
(50-120)
Proteína C reativa (mg/dL)
(até 0,5)
Lactato (mmol/L)
(0,5-2,0)

 

1.1.1.1.2.1. Hemograma Completo.

Os valores de referência do hemograma completo, geralmente, variam de acordo com o sexo e idade do paciente, no entanto, também é possível observar diferenças nos valores dependendo do laboratório onde foi feita a colheita. 

 

O hemograma é utilizado para avaliar determinados aspectos sanguíneos como o número de glóbulos vermelhos, leucócitos e plaquetas, sendo uma boa forma para identificar a presença de infecções, excesso de ferro ou de anemia, por exemplo.

 

Geralmente há sinal de infecção quando há aumento dos leucócitos e há sinais de alergia quando há aumento dos eosinófilos, mas é importante que a interpretação do hemograma seja feita pelo médico que pediu o exame porque ele deve levar e  consideração os sintomas que o indivíduo apresenta.

 

Como dito “O número normal de leucócitos no sangue depende da idade e sexo da pessoa, também, alguns laboratórios podem utilizar formas de mensurar diferentes, fazendo com que os valores possam variar um pouco”, porém, contudo, eles costumam ficar na faixa dos 4.500 aos 10.000 glóbulos brancos/mcL.  Os exames podem ser pedidos com contagem de leucócitos ou contagem diferencial de leucócitos - que é mais detalhado e pode ajudar o médico a confirmar o diagnóstico de algum problema específico que cause a sua alteração.  Dentre os tipos de leucócito, o valor costuma ficar dividido em:

 

a.       Linfócitos: 20% a 40%;
b.      Neutrófilos: 40% a 60%;
c.       Eosinófilos: 1% a 4%;
d.      Basófilos: 0,5% a 1%;
e.       Monócitos: 2% a 8%.




 

1.1.1.1.2.1.1. Os valores de referência dos linfócitos.

Como já amplamente propalado, consignamos (v.t.d. Registrar; fazer o registro de alguma coisa por escrito: consignou o testemunho) que o número de linfócitos pode ser avaliado através do exame de sangue, sendo que quando estão aumentados, geralmente, é sinal de uma infecção e, por consequência a recomendação é consultar o médico para diagnosticar e se for o caso dar início ao tratamento adequado. Sabemos que os valores de referência dos linfócitos são de 20 a 50% ou 1500 a 5000/mm3 de sangue.

1.1.1.1.2.1.1.1. Linfócitos alterados.

Os linfócitos são considerados alterados quando o resultado do hemograma do exame de sangue está acima ou abaixo dos valores de referência.

Podemos referencias algumas causas, exemplos:

Linfócitos aumentados é sinal de algum tipo de infecção, podendo indicar problemas simples, como alergia ou gripe, e até ser sinal de problemas mais graves como hepatite viral, toxoplasmose ou rubéola, por exemplo.

Linfócitos baixos: podem indicar problemas com a medula óssea, como anemia aplástica ou leucemia, por exemplo, ou ser sinal de doenças autoimunes que atacam as células de defesa do organismo, como no caso do HIV.

No entanto, qualquer uma destas alterações no número de leucócitos pode ser provocada pela ingestão de alguns tipos de remédios ou situações de estresse, por exemplo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário